quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Minha Experiência como mãe


Meu marido e eu estávamos conversando sobre o assunto de termos um filho, mas para ser sincera, eu não estava levando a sério, não podia imaginar como seria minha vida com um bebê. Mas um dia aconteceu! O sentimento foi uma mistura de felicidade com medo, ansiedade e vontade contar pra todo mundo.

Durante a gravidez cuidei bastante da minha alimentação, zero de refrigerante, pouca gordura, muita verdura, legumes e massa, isso mesmo muita massa, não consegui me controlar, principalmente no final do ano com aqueles panetones deliciosos olhando pra mim cada vez que visitava o mercado.

Meu pré-natal foi ótimo, principalmente porque pude contar com meu marido, maravilhoso, esteve comigo em cada consulta, exames e em cada ultrassom.

Planejei a vinda do meu filho como parto normal, mesmo morrendo de medo de como seriam as dores tão temidas pelas mulheres. Esperamos até o prazo máximo e nada das dores, foi quando meu médico ligou orientando fazer uma cesária. Ufa, até que me senti aliviada! Sem dores de parto.

Foi um dia emocionante, meu marido filmou tudo e muitos amigos nos visitaram. O difícil foi sair do hospital, quando o médico informou que estávamos liberados o medo começou a aparecer, eu queria ficar mais tempo no hospital para aprender a cuidar do bebê. Não deu meia hora depois de termos chegado em casa e eu já estava chorando, desesperada porque não sabia o que fazer com o bebe que chorava sem parar.

O primeiro dia passou, como tudo passa na vida, e a cada dia uma nova descoberta de como cuidar do bebê, eu e meu marido sempre decidíamos juntos cada momento do bebê, onde, como, hora de dormir, banho etc... Jamais tivemos discussões sobre esses cuidados, pois sempre estávamos em comum acordo.

O primeiro mês foi mais fácil, marido em cada de férias, amiga Nair ajudando na limpeza da casa. Porém o segundo mês foi o mais difícil para mim, o bebê não dormia mais durante o dia, resultado, muito choro, do bebê e da mamãe que não sabia como resolver a situação.

O meu estresse emocional durante este período resultou na queda do suprimento de leite, e infelizmente a partir do terceiro mês passei a complementa-lo com leite artificial, conforme orientação da pediatra.

Depois disso entrei para um forúm de discussão sobre bebês, isso me ajudou muito, principalmente a aceitar que meu filho não teria longas sonecas durante o dia, apenas as sonecas básicas de 30 minutos. Quando me conformei tudo melhorou, parei de chorar e o bebê ficou mais calmo.

Hoje meu filho tem 8 meses, está lindo, forte, comendo muito bem, mamando no peito quando acorda, duas mamadeiras durante o dia, comendo papinha na hora do almoço, frutas e amando um mingauzinho. Quanto às sonequinhas, continuam praticamente a mesma coisa, exceto a soneca anterior ao almoço, nos últimos meses tem dormido durante 1h.

Meu filho tem um sorriso lindo com dois dentinhos em baixo e quatro dentinhos nascendo em cima. Engatinha pela casa toda, ou melhor, corre pela casa toda. Fala papaaaa, mamaaaa, grita muito, da gargalhadas, sorri bastante e é muito simpático. Enfim, estou amando ser mãe e aprendendo tudo que posso para que meu filho seja no futuro um homem feliz, seguro e cristão. Aos parentes e amigos, contamos também com vocês, pois sabemos que a influência das pessoas que estão a nosso volta é fundamental.

Elaine Macario, mãe do Odair Gustavo.

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